Saturday, July 28, 2012

Preciso de ti!

Precisava agora de ti. Dos teus beijos, dos teus abraços, dos teus mimos e do teu carinho.

Precisava agora de te ter aninhada em mim. Os teu braços em volta de corpo que oferece frágil protecção a um ainda mais frágil coração. Precisava de sentir o teu nariz frio contra o meu pescoço enquanto cavas uma posição mais confortável em mim. Precisava de sentir o teu cabelo a fazer me cocegas no queixo e de sentir o cheiro do teu champô.

Precisava de sentir as tuas mãos procurarem um espaço entre a minha camisola que desse acesso a minha pele para poderes aquecer as mãos. Precisava da tua perna, que sem jeito se atira sobre o meu colo de modo a abraçares te ainda mais a mim, como se tivesses medo que eu te largasse fugisse. Nunca o faria!

Precisava acima de tudo de saber quem és. De te conhecer, ou saber se já te conheço. Precisava de me encontrar contigo por acaso ou de nos sermos introduzidos um ao outro por um amigo comum. Precisava de desenvolvermos anos de cumplicidade, aventuras, momento bons, maus e outros simplesmente extraordinários.

Precisava poder pensar, daqui a vários anos quando estiveres em mim, o quanto precisei de ti hoje e quão feliz estou agora por ter entre os meus braços.

Precisava de ter esse futuro, esse momento único e irreplicável, agora!

Fragil existencia

Dizer que a esperança é a ultima a morrer é admitir a maldição que é viver em mim.


Fruto de uma educação conto de fadas e de uma imaginação estupidamente optimista.


Dia após dia, a esperança é de facto a ultima a morrer. Aquela constante dor que me perssegue muito para além da razão.


A esperança é aquela dor que teima em persistir. A esperança ataca me os sonhos, enfraquece me a logica e lentamente ... demasiado lentamente, faz me morrer o coração.


A esperança persegue me em cada escolha errada.


A esperança que não reparem naquele erro estupidamente obvio. Aqueles erros cometidos tão facil e simplesmente como acabar por beber mais um copo quando se sabe que ja bebemos demasiado.


A esperança não é estupidez, mas comanda a estupidez como quem comanda um servical, forte em corpo mas fraco em espirito.


A estupidez é em si simples e tem lugar nas mais simples coisas. Na sua simplicidade a estupidez parte de dois principios, também eles, bastante simples.


Qualquer acção cometida em estupidez ou resulta da falta de conhecimento ou, e esta ultima bem mas grave (embora ainda simples), na presença de conhecimento mas ignorando-o.


A esperança é bem mais astuta.


Varios são os que defendem o combate á estupidez, mas não me lembre de ninguém que tenha dito "á que abondonar toda a esperança".


Os argumentos seriam obvios. A esperança é obviamente um forte elemento que interfere com a logica, com a razão e com qualquer outra ferramenta que nos permita fortalecer a nossa existencia.


A esperança torna nos fragis e no entanto enchemos os pulmões de ar para gritar ao mundo o quão forte somos porque não perdemos esperança.


Tristes palermas é o que somos. E a esperança é o obstaculo que não podemos ultrapassar. O obstaculo que se encontra no caminho da felecidade, pois torna tudo mais dificil, tudo tão mais complicado. Dolorosamente complicado.


Não a consigo evitar porque antes de morrer a esperança morro eu, mas por agora vivo na esperança de ser feliz ... cada vez mais alimentando o meu enimigo mais perigoso.


Nemesis da minha existencia.


A esperança amaldiçoa me com sonhos e desejos que não posso realisar ou concretisar. A esperança faz me investir em futuros que não estam lá. Amanhas impossiveis que a razão já me disse para não perseguir.


A esperança é a ultima a morrer e em esperança assisto ao morrer de tudo em mim. Em esperança sou eternamente espectador da minha fragil existencia.

Where are you?

Sometimes you are so close that I can almost see you, I can almost touch you, I can almost know you!

Still, I have no idea who you are.

I grow tired of looking for you and I wish you would just come to me or at the very least tell me where I can meet you!

I have no idea who you are.

I constantly have you at the corner of my eye, like a name half whispered in a crowded room or a smell that was almost there!

Yet I have no idea who you are.

I walk through life and I recognize you. I hear the sound of your hair, the smell of your laughter, the tightness of your lips or the taste of your embrace!

Sadly I have no idea who you are.

Mostly; mostly I miss you! I miss seeing you, touching you, feeling you! I miss being with you! I miss the sound of your laughter, the smell of your hair, the tightness of your embrace and the taste of your lips!

I know exactly who you are, but where are you?

Wednesday, February 09, 2011

Prayer before sleep (alone)

In the solitude of a room that no longer feels mine,
Absent your company I feel the heaviness of sleep,
In bed I seek visions of the greatest beauty,
In my heart I pray that you may visit me in my dreams
& see said visions fulfilled, for yours is my Love
My heart and soul are yours forever,
Together with all my desires and affections.
Tonight in your absence I pray that I may make you as happy as you make me.


To Babette whom I love deeply

Saturday, March 28, 2009

Dark hours of the soul

It is in moments like this, when time around you slows down and everything gets a darker gloom.

When the colors are washed and the sounds are faded ... it is in times like this that ones mind wanders.

It is in times like this that memories of happier days come back to haunt you. It is now that times when a less scarred self comes to point out the deformed tissues of the soul.

It is in these dark hours of the soul that you travel back in time ... it is in these dark hours of the soul that your mind wanders to places it should never have ventures in the first place.

It is now that bathed in bitter and painful nostalgia you ask yourself such dark and somber questions like:

If you died now or at any random moment in the near future, how long would it take for people to find your dead body? (3 to 4 weeks in the worst case scenario).

And now, drunk with somber thoughts and dark realities, I travel ... I pick up a dusty CD (and I really mean it when I say dusty) and dive into a lost memory of a time when "secret smile" played on the car radio and all your problems were so much less. When all the pain love caused was so much less ... a time far from innocent but a time where the sky was still very much blue and with a lot less clouds of knowledge.

Now the shadows creep in and you find yourself alone.

Now you dwell into the simple pleasures of life your body forgot how to enjoy and the long lost moments in time you so much treasured.

It is now that your eyes remember that they forgot how to cry and the tears that should therefore run through your face, run through your soul.

Saturday, March 14, 2009

Woorden die geluisterd moet worden

This is my first attempt to write something in Dutch. I've written in Portuguese and in English before, it is only fair that I give Dutch a go. Having said this, potential Dutch reader be warned that this might come more kitch, more 'cheesy' than what it was originally intended ... Dutch remains my third language and my written skills there in are somewhat handicaped


Woorden kunnen jou alleen pijn doen tot zo ver je ze je pijn laten doen.

Er blijven alleen maar woorden, je moet niet naar ze luisteren. Als je toch kiest om te luisteren, vervang dan alle pijnlijke woorden met 'stoel', of 'bord' of 'vork' ... ze beteken nu opeens niks meer. Ze zijn zinloos en kunnen je geen pijn meer doen.

Nee, luister niet naar zulke woorden. Er zijn zoveel andere woorden die je beter kunt luisteren!

Luister naar de woorden van de minnaar die zegt dat jij de mooiste vrouw ter wereld bent. Luister naar de woorden van je trouwe liefde die zegt dat hij zal van jou voor altijd blijven houden. Luister naar je beste vriendin die zegt dat ze zal er altijd voor je zijn.

Luister ook naar de woorden niet gezegd worden.

Luister naar het begrijp van je moeder, naar de verstand van je vriend ... luister verder ... luister naar de acceptatie in de ogen die jou kijken. Luister naar de trouw van je huisdier die nu op je schoot ligt. Luister naar het afhankelijkheid van de kind die in jou armen slaapt ...

Luister verder steeds ... naar de woorden die nooit gezegd waren, naar die woorden die Mensen nog niet hebben kunnen ontdekken. Luister naar de woorden die de wereld bij zich dragen en luister vooral naar jezelf.

Luister naar de stilte, naar de pauzes in de gesprek, naar de klonk van je eerste tranen en de geluidvan je eerste glimlach.

Je hebt zoveel te luisteren dat die woorden die je net pijn deden geen plek meer in je horen zullen vinden.

Wednesday, November 12, 2008

Moving on ... Moving away ...

Am I moving on?
or am I just moving away?

Am I really going somewhere else, with a new destination or am I going somewhere else other than where I was.

Escaping or just traveling ... dealing with or just avoiding it?

Am I moving at all?

The status of Gonçalo (as it was meant to show on his facebook)

Gonçalo is under the gray skies, dreaming of the green fields of blue poppies and white daisys under an orange sun and clear blue sky where the rivers shine like polished silver and the lakes have the clear color of your turquoise eyes.

I now ignore the rain drops of reality and focus on the imaginary butterflies of the world within my head.

I am Alice in wonderland ... I am the rabbit and the deranged Queen of Spades. I am not of this world and therefore I must move on ... move in ... dive into my own imagination and escape.

I am gone ... my mind is gone ... my hearth is gone ... we are all somewhere else. Somewhere you cannot reach but somewhere where you will always be present.

Gonçalo is no more and more of himself ... I am bored of gray skies, rainy chains and glass prisons ...

Gonçalo is bored.



This was what I wrote when looking at my facebook status ... so here you go. That is my status. Bored and clearly deranged (or maybe just bored after all).

Friday, September 12, 2008

Lilies

Once upon a time I used to like Lilies ...

I liked them for their elegance and beauty. I liked them because they were a likeable flower!

Later on I used to love Lilies.

I loved them because you liked them. I loved them because I liked giving them to you!

Now my heart weights with the heaviness of sorrow, at the presence of Lilies.

Now the nostalgic sadness that inundates my heart prevents me from liking Lilies.

Now I don't like you because I cannot like Lilies anymore.

I used to like Lilies ...

Tuesday, August 19, 2008

Morte por Piano e Vinho (tinto)

Antes de mais nada gostava de assegurar os leitores deste blog (e aqui o meu ego incha com o sonho de que algu'em le este blog) que não, não vou cometer suicidio, não estou prestes a comete lo e não acredito no suicidio como opção viavel para acabar a vida.

Depois de vários copos de vinho tinto. Primeiro um Evel (vinho familiar e algo apreciado por mim e outros que comigo bebem) passei por um cafe (acompanhado por umas super bock's e um semi-longo passeio até casa) e regressei a um dos meus favoritos (Montevelho, tinto).

Um dos meus favoritos, muito mais pela parte emocional do que pelaparte gostativa.

No entanto não é o vinho que me faz escrever aqui (embore ajude. Bastante!).
Não. É a musica de um piano.

Agora, dois anos e meio depois, sinto uma saudade enessecidade de ouvir tocar piano. Agora depois de sair de estudios suados, carregados de enenergias e mentalidades negativas (e repressoras). Agora sinto cada vez mais saudades do piano.

Retomei as aulas de Ballet e o bem estar que me faze sentir. No entanto, parece que nada, mas nada mesmo, consegue substituir o piano.

Hoje, sobre a influencia do vinho, assisti a uma serie televisa com varios excertos de piano como musica de fundo.

O efeito foi devastador!

Algo em mim morreu...

...

Algo em mim morreu ao recordar algo que em mim viveu.

O som dum piano (bem tocado e bem tratado) é orgasmo para mim. É bem estar e prazer absoluto. É memória e saudade. É sentido e propósito. É muito ... muito mais do que o consigo escrever.

Na verdade não tenho mais para dizer, a não ser que tenho saudades do piano.

Neste momento morro pr não ter nos meus ouvidos, na minha mente e no meu coração presente (e não presentes) o piano.

Por ti ... e pelo vinho que me acompanha morro mais uma vez e mais um bocado. or ti piano.

Tuesday, June 24, 2008

O fim de uma era

O fim de uma era nunca é o fim da sua existência.

Muito depois do fim permanecem os fragmentos da era que acabou. Mas a era em si, essa acabou.

E acabou para mim mais uma era. Uma era de um mundo diferente.

É óbvio que o mundo ainda existe, mas não em mim, paralelo a mim. Por isso para mim, a era desse mundo acabou.

As pessoas que compreendem essa era, ainda existem, não só em memória mas em corpo. Essas pessoas vivem, mas não em mim, paralelas a mim.

Algo que existe paralelo em mim, existe. Existe e a sua existência é difícil de negar.

No entanto ... por existir paralela a mim, e não em mim. Não faz parte da minha realidade mas de outra.

Vou ter saudades da era que terminou. Das pessoas que partem para vidas paralelas á minha. Pessoas que não vou voltar a ver, embora tenha a esperança que sim. O reencontro é possível, mas a razão sabe bem que a realidade é outra*.

Depois do adeus, permanece sempre o desejo de retorno. Tentamos manter parte da era que queremos negar ter terminado.

Mas terminou.

Procuramos, em esperança, reunir ou renovar a era, que sabemos em razão, que já perdemos.

Os fragmentos são visíveis. Há as pessoas que permanecem e as novas pessoas que aparecem nesse mundo que vive, agora, paralelo a mim. A esperança mostra nos as janelas que dão para esse mundo, embora em razão, sabemos que as janelas só se abrem do outro lado.

Mesmo dando ouvidos á esperança, algo que considero deveras perigoso, nunca poderíamos recuperar uma era perdida. Podíamos voltar a entrar nesse mundo que vemos para além das janelas fechadas, mas não na era.

O mundo ainda existe, ainda que paralelo a mim, a era não. A era terminou, perdeu-se e o que se segue, diz nos a esperança, é o progresso e só vamos ganhar com isso.

A razão diz nos que não é necessariamente assim. Ficar melhor é possível mas complicado, ficar pior é uma certeza, o quando é que nos escapa.

Agora paro em frente a janelas fechadas, batendo no vindo para que me abram o caminho para aquele mundo.

Paro em frente a janelas que me lembram uma era perdida tentando regressar na esperança de retomar a era que terminou.

A realidade é que mesmo que entre no mundo que cada vez mais me é paralelo, mesmo que encontre uma janela aberta. Esquecida por descuido ou inocência. Jamais voltarei á era perdida. Apenas darei os passos para o começo de uma nova era que também irá acabar.




* Este texto é melhor compreendido depois de se ter lido o anterior

Frágil existência

Dizer que a esperança é a ultima a morrer é admitir a maldição que é viver em mim.

Fruto de uma educação conto de fadas e de uma imaginação estupidamente optimista.

Dia após dia, a esperança é de facto a ultima a morrer. Aquela constante dor que me persegue muito para além da razão.

A esperança é aquela dor que teima em persistir. A esperança ataca me os sonhos, enfraquece me a lógica e lentamente ... demasiado lentamente, faz me morrer o coração.

A esperança persegue me em cada escolha errada.

A esperança que não reparem naquele erro estupidamente óbvio. Aqueles erros cometidos tão fácil e simplesmente como acabar por beber mais um copo quando se sabe que já bebemos demasiado.

A esperança não é estupidez, mas comanda a estupidez como quem comanda um serviçal, forte em corpo mas fraco em espírito.

A estupidez é em si simples e tem lugar nas mais simples coisas. Na sua simplicidade a estupidez parte de dois princípios, também eles, bastante simples.

Qualquer acção cometida em estupidez ou resulta da falta de conhecimento ou, e esta ultima bem mas grave (embora ainda simples), na presença de conhecimento mas ignorando-o.

A esperança é bem mais astuta.

Vários são os que defendem o combate á estupidez, mas não me lembre de ninguém que tenha dito "á que abandonar toda a esperança".

Os argumentos seriam óbvios. A esperança é obviamente um forte elemento que interfere com a lógica, com a razão e com qualquer outra ferramenta que nos permita fortalecer a nossa existência.

A esperança torna nos frágeis e no entanto enchemos os pulmões de ar para gritar ao mundo o quão forte somos porque não perdemos esperança.

Tristes palermas é o que somos. E a esperança é o obstáculo que não podemos ultrapassar. O obstáculo que se encontra no caminho da felicidade, pois torna tudo mais difícil, tudo tão mais complicado. Dolorosamente complicado.

Não a consigo evitar porque antes de morrer a esperança morro eu, mas por agora vivo na esperança de ser feliz ... cada vez mais alimentando o meu inimigo mais perigoso.

Nemesis
da minha existência.

A esperança amaldiçoa me com sonhos e desejos que não posso realistar ou concretizar. A esperança faz me investir em futuros que não estão lá. Amanhas impossíveis que a razão já me disse para não perseguir.

A esperança é a ultima a morrer e em esperança assisto ao morrer de tudo em mim. Em esperança sou eternamente espectador da minha frágil existência.

Friday, February 29, 2008

Explicando Filipa

Antes de mais nada, obrigado ana "princesinha" por me trazeres estas palavras á boca ...

"Nunca houve uma história tão complicada como Filipa,
não por Filipa mas por mim"

O que tentei escrever tantas vezes, a maioria delas perdidas, porque não as re-escrevi mais tarde, se pode dizer aqui, de forma tão estupidamente simples como esta ...

"Filipa é uma paixão que se dilui com o tempo.
Não esta presente na pele como as paixões do agora ...
Não ... Esta paixão está escrita em mim, com as minha memórias ...
Esta paixão sou eu, mas o eu profundo ...
Esta paixão é o nome que se repete a cada batida do meu coração"

Esta noite ... (TU)

Esta noite escrevi pelo menos 12 textos na minha cabeça ... 12 textos dos quais não consigo reproduzir nenhum ...

Esta noite escrevi ... descrevi 12 pedaços da minha alma que gostaria de partilhar ...

Esta noite perdi 12 pedaços da minha alma porque não consigo escreve los outra vez ...

Esta noite é para ti ... sim para ti!

Para ti ó individuo multiplo ...
Multiplo porque te falo singularmente, só contigo e mais ninguém e no entanto és mais do que uma pessoa. És mais do que uma pessoa e nenhuma dessas pessoas habita o mesmo corpo (acontece mais frequentemente do que imaginas).

Esta noite pensei em ti ... penso em ti!

Penso em ti singularmente, individualmente ...
Mas é mais que uma pessoa ...
És mais que um corpo!

Tu és a multidão de mulheres da minha vida (talvez multidão seja exagero, porque afinal não foram assim tantas).

Sim, és mulher, menina mas não criança ...

Tu ... todas as que são tu!

Tu que no fim não és mais do que eu ...
Porque todas tu transformadas no individuo singular e unico para quem escrevo e em quem penso ... não és mesmo tu! Não és nenhuma das TU a que me refiro ... tu és todas elas em mim!

E é para todas elas que existem na minha vida e fora dela ...
Todas elas que existem dentro e fora de mim ...
Tu és tu, porque eu te criei TU ... porque Tu, multidão (multidão é mesmo exagero) de mulheres reunidas num individuo unico ...

TU que existes em mim ...
TU que só existes em mim ...

Quando eu deixar este mundo TU deixarás de existir neste mundo ... Sim, TU também, falecida e desaparecida, no dia em que eu morrer.

Tu, que esta noite me empurraste para a rua ...
Tu, que esta noite me fez chorar e sofrer e rir e ... e muito mais do que TU puderias imaginar.
Tu, que esta noite me visitas te mais uma vez ...
Mais uma vez, TU, esta noite, me deixas te sozinho neste mundo que viajo por ti ... e mais uma vez, nesta noite te procuro ...

Te procuro como te procurarei sempre ... sempre e mais uma vez ... sempre te procurarei e nunca te encontrarei porque TU, não és tu mas és várias ... TU és a multidão de mulheres que me persegue sem parar ... e me persegue mais uma vez esta noite!

E tu hás de me perseguir sempre, porque TU existes em mim, na minha cabeça, no meu coração e na minha alma ...

12 pedaços de alma perdidos ... 12 pedaços de alma que vão contigo esta noite.


PS: Este texto é independente do outro texto escrito nesta noite, porque esta noite tem muito mais do que um ou dois textos! Esta noite tem mais 12 ... mais 12 pedaços de alma perdidos

Amo-te, e tu sabes!

Amo-te e tu sabes ...
Digo te mais, amo-te muito e sei que vais ler este texto...
Sei também, que vais saber quem és e que este texto é para ti.

Amo-te e custa me muito amar-te. Custa-me, magoa-me, tortura-me e faz me chorar a alma!
E a cada lágrima que deixo cair, cai me um bocado da alma...
cai um bocado de mim ...
Cai...
Mas cai aonde?
Cai no vazio, porque estas muito longe para apanhar as minhas lagrimas.

Estas longe mas pões te perto. Entras em contacto comigo depois de tanto tempo...
Depois de ter enterrado (não profundamente, ou pelo menos não o suficiente)...
Depois de te ter perdido voltas (se é que alguma vez te tive)...
Voltas, mas não para mim ...
Voltas mas mais uma vez não és minha!

Oh, como gostava que fosses minha...
Como te desejo...
Como te desejo minha!

Não sabes (ou talvez saibas) o quanto desejo que fosses minha como sou teu ...
E é por ter tais desejos que me torturo a ti mesmo...
Sim! Sou eu que me torturo, porque como já leste neste blog és um anjo que eu transformo em diabo para mim. Sou eu e serei sempre eu o culpado do meu próprio sentimento, mas só porque te amo ...
porque te sinto ...
porque te desejo ...
porque te sofro ...
porque te choro e acima de tudo porque não te tenho!

Amo-te e tu sabes...
Sim tu sabes (digo em desespero) e sabes bem quem és! Sabes, mas eu não sei se me amas.

Só te vejo amar outro, sempre outro.
Outro que guardas perto de ti ...
Outro que sempre esteve lá, antes e depois de mim ...
Outro que te tem ...
Outro que te faz sorrir para a fotografia ...
Outro que não eu!

Oh, como te amo ... e o pior é que tu sabes!
Tu sabes e é esse conhecimento que me tortura ...
Sabes e brincas comigo ...

Não, talvez não brinques ...

Seguramente não brincas ... Sou eu ... EU!!!
Sou eu quem brinca...
Sou eu que me tortura...
Sou eu quem se repete e diz que te ama...
Mais uma vez sou eu quem te diz que te ama...

Sou eu e sempre eu, quem te sofre, te chora, te sente ... sou eu para sempre eu que te ama.

Quero gritar o teu nome e dizer ...

****** como te sofro ...
****** como te sinto ...
****** como te choro ...
Foda-se, FILIPA como te amo ... e tu sabes!

Thursday, February 21, 2008

Eu ja deiva saber (estupido)

No que te diz respeito sou mesmo estupido ...

Ja deveria saber que a tua vida gira a volta da tua pessoa e o facto de o Universo nao girar a tua volta tambem foi mero erro de calculo astrologico!

Nao posso contar contigo para nada que nao acrescente algo a tua vida ou a tua pessoa.

Mas o que mais me incomoda nao e que sejas assim mas que eu ainda acredite que vais fazer as coisas que prometes ... sou mesmo estupido

estupido, estupido, estupido ... 3 mil vezes estupido ...

e o pior e que para alem de me conseguires atrasar a vida por meros caprichos de menina mimada, consegues fazer me sentir estupido.

Depois de tudo o que ja me fizeste sentir, depois de todo o transtorno, toda a dor e todas as noites sem dormir ... fazes me sentir estupido ...

estupido, estupido, estupido ... 6 mil vezes estupido ...

Estupido por acreditar que existe em ti uma pessoa com um coracao que bate tambem para o mundo que te rodeia e nao so para ti!

Mas sou estupido porque ja sofri tantas vezes pelas mesmas razoes, ja me desiludiste tantas vezes pelas mesmas razoes ... e ja me irritaste tantas vezes pelas mesmas razoes!

Eu ja devia saber ... mas o pior e que sei! Mas continuo a cair no mesmo erro, uma e outra vez!

estupido, estupido, estupido ... 9 mil vezes estupido ...

Estupido finalmente por deixar que esta estupidez me atrase a vida desta maneira ... nao te quero dizer adeus mas so sofro mais por isso

1 milhao de vezes estupido ...

PS: estou a escrever num teclado que nao me deixa por acentos nas palavras

Wednesday, January 30, 2008

O que é feito de ti inocência

... O que é feito de ti inocência?
Tenho saudades tuas.
Procuro te em vão, só para encontrar a minha ingénue pessoa ...
Á falta de ti tentei estupidez que veio na forma de vinho tinto para acalmar a noite, tentei parvoice na forma de Marias e Joanas juntas na ponta destes labios meus para aparvalhar os pulmões e a mente ... e finalmente tentei a maloqueira na forma de mulheres, mas algum falso senso de cavalheirismo não me permite elaborar! Mas não é o mesmo ... nada é jamais o mesmo sem ti.
... Onde estas inocência?
Pelo caminho e no meio destas aventuras encontrei aquelas velhas conhecidas que chegaram na tua ausência ... Tristeza na forma de corações partidos, depressão na forma de copos vazios e amargura em formas que nem imaginava que existissem.
... Onde estas tu inocência?
Oh, que te perdi inocência, perdi-te para jamais te re-emcontrar. Perdi-te e ao perder -te perdi-me a mim ... e perdido estou. Perdido no conhecimento de que não me conheço nem possuo conhecimento algum ...
Sou ignorante mas não inocente ... e na minha ignorancia o unico que me resta é esperança. Esperança que não sei se tenho. Esperança que não sei se existe, pelo menos para mim.
... Onde estas tu doce inocência?
Diz me com a tua voz de criança que ainda há esperança para mim!
... O que é feito de ti esperança?

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Monday, September 24, 2007

Depois do regresso a memória

Estava tão feliz por voltar a escrever no meu blog, passaram quase dois anos sem nele ter escrito e agora dois anos e meio (um pouco mais) depois de ter começado a relação que acabou com o meu blog ... regressei.

Estou de volta, disse para mim mesmo, faz quase 4 meses depois da separação (2 meses de separação oficial e dois meses de separacao mesmo). A separação da relação que acabou com este blog ...

Agora depois desse post "o regresso" tomei o luxo de perder tempo e ler os posts que tinha escrito quando vim para a holanda.

Recordei não só os sentimentos do passado que são agora tão verdadeiros como o eram na altura, como recordei também o inicio de algo cujo o fim me traz de volta a esta paginas.

Pouco mudou no mundo dos "blogs", tirando o facto de que já ninguém os lê ou ninguém se lembra. Algo que foi um dia muito popular morreu agora um bocado.

De todos os links que aqui tinha só um ainda funciona (vale a pena espreitar). Também desisti de escrever em Inglês. Apesar de que as pessoas que conheço, na grande maioria não percebe português.

Acho que no fundo (tal como o sempre fiz com este blog) escrevo para uma pessoa em particular. Essa pessoa não é a mesma em cada post mas é sempre uma pessoa, e é quase sempre (com uma excepção, que sabe quem é) uma pessoa que nunca vai ler o meu blog e provavel ete nem sabe que tenho um blog.
Penso sempre em mandar um email a dizer, olha tenho um blog, não queres ir espreitar?

...

Mas no fim nunca mando.

São cartas destinadas a outros (regra geral destinadas a outras) que ecrevo para mim mesmo.

Releio agora o qe disse sobre as mulheres e continua a ser verdade, se bem que agora o diria de uma outra forma. O tram (streetcar; electrico) que me chamei de tram da felecidade, representou no fim os momentos de felecidade completa duma relação que acabou no momento em que escrevi o post sobre as Filipas da minha vida. Ironicamente a relação acabou por traição por parte dela (um homem 16 anos mais velho que eu, feio e gordo ... enfim).

Foi bom relembrar o que pensei durante o meu primeiro beijo ...

Na altura ainda não estava apaixonado por ela, ainda não a amava como amei e talvez ainda ame. Nessa altura estava interessado nela e numa italiana, acabei por investir nela e quando demos o primeiro beijo disse (como repeti neste blog) agora é o ponto sem retorno. Mas ao contrario do que escrevi neste blog, quando o disse não foi sem um toque de arrependimento ... foi no fundo mais do tipo: foda-se agora não posso voltar atrás se der merda já me fodi porque ela está na mesma escola que eu (ok, faculdade). Pouco depois comecei a ama-la. Depois disse ja não pensava noutra coisa. Era amor, puro e simples (o amor nunca é simples). Queria casar com ela, ter filhos e passar com ela o resto da minha vida ...

Dois anos e meio de relação e tudo acabou! No fundo foi só sexo e carinho. No fundo foi só a minha nessecidade de tomar conta de alguém emocionalmente e ter alguém que tome conta de mim domésticamente.

Agora sou hóspede numa casa que já foi minha. Tenho uma semana para sair e nenhum sitio para onde ir. Permaneço na esperança que um certo sitio fique disponivel para mim e me possa mudar para lá.

Foi bom recordar me. Foi bom recordar o que escrevi faz agroa 3 anos no fundo.

... confesso que agora tenho pena de não ter afixado aqui o texto que escrevi no funeral da mãe duma colega minha do 12o ano. Só por ser mais um pedaço de texto e de mim. Um pedaço de alguém que sou mais agora do que foi nos ultimos 2 anos.

(se te escrevesse isto num email, agora viria a parte em que escreveria: um beijo enorme, tenho saudades tuas!)

O regresso

Durante muito tempo escrevia apenas quando estava triste, sozinho ou em momentos puramente depressivos.

Agora, apesar de estar de novo triste, de certa forma sozinho e de frequentemente me encontrar depressivo escrevo de uma forma diferente.

Agora escrevo feliz ...

Feliz sim, porque redescobri a felicidade no meio de existências tristes. Redescobri as pequenas coisas. Os email de alguém de quem verdadeiramente gostas, embora nem sempre o confesses.

Redescobri o prazer das palavras e das imagens. Redescobri o prazer do trabalho e do estudo.

Tudo graças a um acontecimento verdadeiramente doloroso e triste. O acabar de um capitulo da minha vida e o começar dum novo.

Regresso assim a mim mesmo. Volto a ser o homem que fala com semáforos. Não mais o bailarino ou aspirante a bailarino. Agora algo diferente ... Não mais o rapaz de 18 anos que não sabia cozinhar ou tratar das tarefas domésticas ...

Não agora escrevo, ainda como jovem (muito jovem ainda ...) mas como alguém que pela primeira vez vai começar uma vida sozinho. Pela primeira vez vou morar verdadeiramente sozinho, num espaço verdadeiramente meu. Após 3 anos numa terra diferente vou cortar as pequenas dependências.

Fica, naturalmente, a necessidade de carinho, de amor de alguém.

Custa não ter alguém para chegar a casa. Custa perder os gatinhos que me recebiam com carinho, talvez os únicos verdadeiramente felizes por me verem chegar a casa.

Muito me custa agora, muito contribui para um estado quase permanente de cansaço. Mas o pouco que me empurra, que me anima é mais que suficiente para que valha a pena continuar a existir.

Agora sei, mais uma vez, que não é necessário ter mais porque viver e ser feliz do que porque morrer ou ficar triste. Agora sei que são aquelas poucas coisas na vida, pequenas e grandes que valem a pena.

Agora recordei o que tinha esquecido ...

Agora posso voltar a ser eu mesmo, não preciso de ser mais adulto do que a minha idade! Não preciso de ser alguém diferente. Não preciso de ser alguém que ela goste ou deseje.

Agora posso ser eu mesmo mais uma vez, talvez até pela primeira vez ...

...

Saturday, December 17, 2005

Declaração de independencia

Depois do tumulto de posts uns após os outros, tomei uma pausa, por uns momentos vi que a felecidade existe dentro de mim, mas não me completa. Descobri os que me completam mas nem sempre me fazem feliz.
Assim tornei me recluso, apaguei a morada deste blog das minhas manifestações no mundo das galinhas e decidi cacarejar sozinho e para mim mesmo. Como um louco que fala sozinho nas ruas e nos corredores, não por se julgar na companhia de alguém que não existe na realidade das galinhas, mas por ignorar as galinhas e acreditar que ninguém me ouve. Não me preocupam os erros de ortogafia, gramática, semantica e etc, não me preocupam os arranjos, o equilibrio estético ou sonoro dos meus textos. Largo aqui todas as pretenções de escrever algo poético, e decidi chamar as pessoas galinhas sem me preocupar em não ofender ninguem. Declaro me assim louco, mais um demente literario que inunda as paginas de internet com lixo literario.
Dou me assim ao luxo de me sentir deprimido porque ninguem me ouve e o privilégio de grita e praguejar sem restrições.
Declaro me indepente da opnião dos outros, de qualque noção de arte ou estética.
Há os que dormem e os que não dormem.
Há os que sonham e os que não sonham.
Nem todos os que dormem sonham e nem todos os que sonham dormem.
Tenho saudades dos tempos em que dormia e não sonhava e mais saudades tenho ainda do tempo em que vivia os sonhos e só tinha pesadelos enquanto dormia.
Agora vivo os pesadelos, os meus e os dos outros, como se os meus não fossem sufecientes. Agora não durmo, apenas me deito e luto contra um corpo cansado, uma mente exausta e uma realidade demasiado real.
Tenho saudades do tempo em que as crianças eram crianças e eu não sabia o que eram os homens. Agora sou demasiado criança para ser homem e demasiado homem para ser criança, navegando perdido num mundo que já me negou o espaço da adolescencia.
Ando perdido mas sei exatamente onde estou, e aqueles que me podiam encontrar, estão demasiado ocupados em perder se ... e tal é o seu direito, pois fomos postos no mundo para caminharmos sozinhos num mundo de galinhas.
Caminho mais uma vez sozinho por este deserto que é a cidade.
O velho sentimento de que estamos sozinhos mesmo quando estamos rodeados de pessoas, sentimento tão comum que se tornou aborrecido, falar dele ou mesmo escrevelo tornou se já desnecessário pois todos sabem do que se trata. Mais um daqueles males que se reproduzem em lamentos demasiado repetidos até ao ponto em que se transformam em silêncio. Já ninguem os escreve e se o fazem são considerados fora de moda, desatualizados ou sobre a influencia de ...
Eu estou apenas aborrecido, mais um daqueles males da incivilizada civilizaçao moderna, mais um dos males mudos, mais um daqueles momentos que ninguem deseja ouvir com medo que o que se reflete dentro de si mesmos quebre a mascara em que já ninguem acredita.
Bando de galinhas é tudo o que vejo a minha volta! Galinhas sentadas nos cafés, atrás dos volantes, no quarto ao lado. Um infindável bando de aves demasiado domésticas, demasiado ignorantes para persentirem que a sua existencia tem como unico objectivo serem consumidas por aquele homem-porco gigante que se senta em obesas almofadas de seda e sexo. Aquele que com gordorosas mãos de 3 dedos agarra mais do que consegue meter a boca e assim mastiga as galinhas meio dentro da boca meio dentro do mundo.

Friday, April 22, 2005

Praia

As saudades que te sinto rodeiam me como a suave brisa que passa nas areias da praia do tempo!
Essa brisa que nos envelhece e distrai, mais e mais a cada onda que lambe a praia.
A brisa que nos confunde a memória e apaga os rostos dos demónios e anjos do nosso passado, como a água vai apagando as pegadas menos profundas!
Apaga muito essa a brisa mas não te apaga a ti, pois não és pegada, és rocha e faról!
És simbolo que perdura na praia dos meus sonhos!
És me tanto que chega a ser pequeno o lugar onde te representas em mim.
Porque nem sempre as coisas que ocupam o maior espaço em nós são as mais valiosas.
Nem sempre aquilo que nos consome mais tempo é o que nos consome mais atenção.
Guardo te a ti numa pequena caixa, junto das mais valiosas jóias!
O que me és, serás sempre.
Mesmo depois de o sempre apagar quem sou!

Sinto a tua falta (tanto, tanto ...)

Aquele Abraço

Parabéns Mano!
Aquele Abraço!
Não sei se as boas noticias são daquelas que duram mas fica aqui o meu voto de felecidades e já sabes, fico super feliz por ti!
Agora ve se aguentas pelo menos até ao Verão para o "Double Dating"!



Obrigado ao outro Mano por me ter avisado de tão feliz acontecimento. Aquele Abraço para ti também!


As saudades por aqui são muitas e custa me não estar ai para ver o decorrer da história como nos velhos tempos!
Agora os tempos mudaram e sou eu quem recebe estas noticias!
Felecidades para os Manos e até para a próxima semana!

Aquele Abraço . . .

Saturday, April 09, 2005

Sentado num porto vos escrevo sobre outro Porto, e o que vos quero transmitir, não é só o que os assemelha mas também o que os distingue!

Ambos portos são os maiores. O porto onde me sento é o maior da Europa e o Porto onde me sinto é o maior do meu coração!

Um porto é ponto de embarque e desembarque, o outro também! Um embarca e desembarca navios que viajam o mundo e o outro é o Porto dos meus sonhos, onde embarquei eu varias e varias vezes, para as mais preciosas aventuras e memórias. Os meus sonhos ja viajaram mais do que qualquer navio!

Thursday, March 31, 2005

Só te sei Filipa e nada mais!

(Apetece me gritar por ajuda mas não sei a quem!)

Peço agora ajuda pois encontro me numa situação que não sei reverter, e que hoje descobri, apenas hoje!
Apenas agora começou e já começou cedo de mais, no entanto eu descobri tarde de mais.

Apaixonei me. Mas não podia apaixonar me, eu já estava apaixonado. Não estava?! Não estou?! Eu sei que estava ... que estou! Mas porque agora?!

Apaixonei me por alguem apaixonado, e não por mim!

Conseguirei eu deitar me ao lado de alguem que me ama, sabendo que no meu coração e no meu pensamento, há um nome que grita e se impõe. Um nome que como uma criança que faz birra, esperneia na minha mente até que eu lhe dê a atenção que deseja! Um nome caprichoso, sem dúvida. Um nome diferente do nome daquela que ao meu lado se deita.
Um nome que é presságio de desgraça.

Um nome carregado de Passado!

Ela veio viajar e agora viajo eu com ela. Pelo menos em pensamento! Na realidade mais concreta do fisico nào tenho coragem para a seguir! Cobarde!

Ela veio mas cedo se vai.
Chegou de visita, mas deixa em mm uma marca que fica.

Agoro que durmo com quem julgava Amar ... não ... com quem Amo!!! Sinto a falta dela, e desejava agora deitar me a seu lado. Desejava agora ceder a uma tentação que se desfarça de Amor!

A data da sua partida é demasiado breve e demasiado demorada.
Está de visita tempo sufeciente para fazer muito mal ao coração. Ao meu coração e ao de pessoas inocentes que me entregaram os seus corações.
Por outro lado o demorado parece breve o tempo que aqui gasta, pois é longo o tempo que em mim fica.

Filipa és Diabo mascarado que me tentas! Não ... minto! Não o és! És apenas um inocente nome num corpo de anjo, e vives agora muito distante desta realidade de conflitos internos que me perseguem.
Aqui o Diabo sou eu e sou eu quem usa agora a mascara.
Sou eu quem peca agora.
Sou quem tenta os outros disfarçado de Amor.
Sou eu a ilusão de carinho que não passa de vulgar Luxúria!

E por isso sou quem agora enfrenta um Inferno muito próprio!

Ajuda!
Ajuda me!
Ajudem me!

Dêm me agora a luz que me vai guiar a uma salvação impossivel.
Dêm me agora a corda que me vai ajudar a escalar as paredes deste negro poço sem saida!




Nota: O nome Filipa é um nome do passado! As situações que descrevo são inspiradas no presente, embora despojadas do sentimento original! O sentmento descrito remota sim ao passado!
Ana Filipa e Filipa foram os nomes dos meus dois primeiros relacionamentos sérios, que sem duvida foram dos relacionamentos mais significativos que vivi. Ambos esses relacionamentos acabaram de forma não muito feliz (poucos são os relacionamentos sérios que acabam), e por minha culpa. Por eu não me ter comportado como um cavalheiro! por isso com este texto pretendo não só homenagear as Filipas do meu Passado, como estender lhes um invisivel pedido de desculpas!

Monday, March 28, 2005

The silent words & the words of silence

- Do you know this song?
- Yes I know it from the radio.
- It's not the same thing. When you buy the CD its different! You can play the same song over and over again in repeat mode!
You can repeat it until the words become silence and the silence becomes word!
- You are right its not the same thing!




"music is the space between the notes"

True Love or not, it's true!

I Love you!
I Love everything about you,
even the things I don't like!




To you my Love! E para todas aquelas pessoas (poucas mas muitas) que amo!

Wednesday, March 16, 2005

Banalidades

Tenho vontade de fazer menos do que não fazer nada!
Tenho vontade, ou melhor, sinto a necessidade de ser banal!
Preciso de ser estupido, adolescente e banal!
Tenho vontade de desperdiçar tempo, mesmo em alturas em que me encontro sem nenhum para gastar!
Uma parte de mim quer ser mais e maior!
Quero crescer, trabalhar, construir e inovar!

Outra parte de mim (e é essa parte que se manifesta agora) quer passar uma tarde inteira em frente da televisão a ver reality shows e novelas.
Quero passar horas a jogar consolas ou joguinhos de computador!
Parte de mim quer aceder á internet para escrever, comunicar e conhecer. Parte de mim busca as noticias e as novidades!
Mas, o que me irrita é essa outra parte que se quer perder em chats, criar mil e um projectos para bloggs que nunca vou publicar! Pesquisar a progamação da televisão, mesmo sabendo que não vou estar em casa para ver seja o que for!
Parte de mim compra a revista National Geographic, mas uma outra parte de mim, esquece a revista em casa da namorada até a emprestar a alguém e acabar por ler só metade dos artigos, e na diogonal!

Não sei o que em mim me arrasta para esta necessidade de ser banal, mas cada vez mais procuro a banalidade das coisas!

Wednesday, February 23, 2005

Sonhos

Sonho a minha realidade que existe somente quando estou acordado.
Interrogo-me quais dos meus sonhos são memórias e quais das minhas memórias são sonhos.
Todo o presente são memórias e todo o passado são sonhos.
O futuro, . . . O futuro não ouso pensá-lo, nem me atrevo.
Vivo dormindo com os sonhos dos momentos em que estou acordado.
E tudo é fruto disto. Desta realidade em que vivo mas não existe, pois existo numa realidade em que não vivo.
Qual delas é sonho e qual é memória? Não sei! No fundo nem me interessa.
Sem uma não existo mas sem a outra não vivo!
Sou dois rios que desaguam um no outro, sem nunca irem desaguar no mar.
Sou um turbilhão de águas multiplicado!
Multiplicado, mas multiplicado porquê? Por quem? Por ti? Era fácil e bom que o fosse, mas não o é.
Eu sou fruto de mim mesmo.
Sou a causa e o efeito que me produz.

Não sei que sou e aspiro saber o que sou.

Religiões

Já fui Cristão sem que mo pedissem!
Já acreditei, ou pelo menos quis acreditar, em mitologias greco-romanas. Já não acredito.
Encarei o Budismo na busca da calma de espírito. Mas o adoptar uma religião que não dá trabalho nenhum é um processo muito trabalhoso.
Mais recentemente entreguei-me a um paganismo mais antigo, deixei-me encantar pela Deusa Mãe e pela Natureza.
Agora sei que a minha religião é isso mesmo. É minha. Não é de mais ninguém e nem pode sê-lo.
A minha religião sou eu mesmo. Sou o Deus e os Deuses, sou os templos os sacrifícios, os sacrificados e os sacerdotes. Sou os rituais, absurdos e com sentido. Sou os crentes e os descrentes, os perseguidos e os perseguidores. Sou as multidões submetidas e os indivíduos que as submetem. Sou pecado sem o ser.
A minha religião é todo um cosmos de mim. Dentro dela sou toda uma energia cósmica de proporções insignificantes, quase atómicas!
A minha religião, por ser exclusivamente minha, só existe enquanto existo, sem mim não é nada.
Podia talvez profetiza-la, ser seu Messias. Talvez descreve-la em Livros Sagrados (vários volumes de paginas em branco).
Ainda me faltam viver inúmeras religiões. De qualquer forma, ainda que venha a viver todas as religiões que existem e existiram, irei regressar sempre à minha sem nunca ter saído dela.
No fundo e na verdade irei sempre regressar a mim.

Monstros & Bestas!

Este frio que atravessa a malha,
Trespassa a carne,
Invade os ossos e
Congela a Alma.

Este cheiro fétido,
Quase doce . . .
Este cheiro que reclama
A podridão da nossa Alma.

Esta luz quase sedutora . . .
Que cega, ofusca,
Fere a Mente e
Queima o pensamento.

Este quase melodioso
Ruído ensurdecedor,
Horrivelmente insuportável,
Sopro duma sonoridade silenciosa.

Amargo néctar,
Com as propriedades de um
Álcool ou anestesia alucinante,
Com o qual adormecemos os Valores.


Cinco sentidos com que
Foste educado por Monstros e Bestas,
Com que enfrentaste Monstros e Bestas e
Com que amaste Monstros e Bestas.

Sentidos com que jamais pudeste
Perceber e constatar o facto
De que os únicos Monstros e Bestas
Somos Nós . . .

Mulheres

As mulheres são um indivíduo de contornos, e não só pelos contornos de seus corpos! Esses corpos de silhueta sedutora, sensual, serpenteante, de ondulações que despertam até o mais adormecido dos desejos! Não, os contornos das mulheres não ficam pela sua silhueta universalmente reconhecida.
Os contornos das mulheres encontram-se nos seus gestos, nos seus pensamentos, nas pequenas coisas que fazem todos os dias, nas grandes coisas que fazem quando lhes apetece, na sua alma e até em toda a sua essência feminina!
A mulher é misteriosa, mas igual entre si! Afinal as mulheres são todas iguais! Todas as mulheres são igualmente únicas, sem excepção!
As mulheres seduzem-nos, encantam-nos, apoderam-se dos nossos pensamentos e mergulham nos nossos desejos!
As mulheres deixam que nós as chamemos de nossas, tal como um gato deixa que lhe façam carícias. Mas não deixem a janela aberta pois as mulheres, como os gatos, fogem para a rua se for essa a sua vontade!
As mulheres correm para o perigo, para a sujidade e para a insegurança!
Tolas!
São mundanas, devassas e vulgares! Mas sem nunca perderem o ar de princesas, flores delicadas e frágeis cristais!
Ah como são os homens enganados pelas mulheres. Traidoras, falsas e turvas! Suas mentes obscuras e indecifráveis! Mergulhar na mente duma mulher é tão atraente como mergulhar num lago, num oásis. Mas mergulhar na mente duma mulher é cair no abismo, passaporte directo para a demência, bilhete de ida para a loucura, sem paragens e sem retorno!
As mulheres são as portadoras do pecado original e capazes dos mais originais pecados! Governadas pela sua vaidade única e libido insaciável, as mulheres são belas! As mulheres fazem-se belas!
As mulheres arranjam-se, embelezam-se, recriam-se, tornam-se sedutoras e seduzíveis! Mas as mulheres não o fazem para nos agradar! Aliás não existe nada que façam para agradar aos outros! As mulheres funcionam para seu próprio prazer e para seu próprio deleite! O homem não passa dum brinquedo reduzido a insignificância duma dor!
As mulheres são o que levou o homem até à arte, e se o homem pisou na Lua foi porque já um homem a havia prometido a uma mulher!
As mulheres são só mulheres. Todos as vemos, já todos as desejamos e todos as odiamos por serem mulheres. Por serem assim somente irresistíveis, somente inatingíveis, inigualáveis e por jamais serem nossas.
Porque para sempre seremos delas!
Não há homem que o desejasse mas desejamo-las!
Não há nada que se compare com a mágoa de ser tocado por uma mulher, por essa mulher!
Oh doce e dolorosa mágoa essa que é o ser tocado por uma mulher!
Despeço-me assim de teus lábios carnudos e vivos e de tua língua doce e suave, nesta minha homenagem a ti e a todas as mulheres!

Friday, February 18, 2005

Line 4 (tram to happiness)

I am tired!
The day is over and I am going to a place were I can rest and be happy!
I am on the tram stop waiting for the tram number 4. The tram itself is quite normal, and so is the pat that it follows. Not normal is the destination!
It's always nice to get in a warm place during the winter, and the trams in Holland are always warm.
At that time of the day, or should I say at that time of the night, the tram is nearly empty, and the few people inside are so tired and disconnected that they don't even look at you!
A guy comes to me and says something in dutch "mag ik uw vervoersbewijs zien alstublieft?" that I don't understand, but I know what he wants. I go to the back pocket of my jeans and take out the tram ticket! He nods in a consenting reply and moves on!
The journey is short, but long enough for me to think how lucky I was to find this tram, whose final stop leads to happiness!
Often long are the pats that bring happiness but this one doesn't take more than 20 minutes! Often the roads to happiness are filled with dangers and setbacks, but this one is quiet, uneventful!
Often people don't find the pats that lead to happiness, but I found this one, and I follow it with my heart open and my mind at rest, because I know that the tram 4 brings me nothing but happiness!
We stopped ...
Everybody gets out, including me!
Now I must cross the square of trees and after I'll meet my destination.
I smile and start walking, it's always nice to catch the tram number 4!


A tram is the equivalent to a streetcar in Holland

Thursday, February 17, 2005

Risos e sorrisos


- Porque te estas a rir de mim?
- Não me estou a rir de ti, foi só um sorriso que explodiu!
Porque há pessoas que nos fazem sorrir tanto que nos desfazemos em gargalhadas!

Tuesday, February 08, 2005

To my friendship!

There is quite a big number of people that I call friends! To many people according to most of my friends. But what people don't realize is that I call friend to someone who is friendly to me! My best friends, well those I can count with my hands, actually I only need one hand (there are only five). Those friends are the ones you usually say that they will be there for you when you need them, but what you mean is that you'll be there for them when they need you! Those are not the friends I would give my life to, at least not to all five, only to two! Many don't agree with my idea of sacrifice for my friends, and get either disappointed or angry with me, sometimes both! But that is the truth... I would give my life to them, if they need it or even if they asked me! Someone who I believe likes me (and that I also like a lot) once asked me if I didn't care about the people who love me, my Mother for example! Of course I care about them, especially my Mother, but still I would give up my life in this very moment! She called me selfish, and I agree. I am selfish, I don't want to live knowing that my life could maintain my friends life! I really couldn't! But them again all love is selfish, at least for me. I would do almost everything to make a few people in my life happy, even if that meant being unhappy for a period of time (long, short or forever), because their happiness already makes me feel happy and their sadness makes me feel sad! So isn't it the same thing?! Besides I am not announcing to the world that I will kill my self in the name of friendship before the day is over! I wish I will never have to give my life for my friends, because I really like to be alive and my life is obviously something precious for me! But if they ask me it's their for the taking! (I don't need to name the friends in question because they know who they are ...)

Sunday, February 06, 2005

Are you enjoying me?

" A small monolog with the soul "

There is this thing about life. It is called living.
Have you heard about it?
It is quite nice actually, or it could be ...
... it should be ... not often it is, but ...
... I don't know, there are just moments when it's not!!!

So, are you enjoying yourself?
I am life,or at least I am alive!
I am here for you, in your life.
Does that make me part of your life?
Does that me part of you?
Who are you anyway?
Do we know each other?

So, are you enjoying yourself?

Are you enjoying me?

...

Wednesday, February 02, 2005

Tango & Carinhos

Pequenos passos de Tango, de quem ainda está a aprender a andar. Pequenas brincadeiras de quem só quer brincar.
Trocas de sorrisos e olhares, no meio de passos ainda por aprender! "It takes 2 to Tango" e a musica de fundo promete!
Encontros marcados e encontros anulados! Encontros acidentais e a dança começa!
Primeiro é preciso escolher um lugar na pista. As meninas, por serem senhoras têm o privilégio da escolha! Uns quantos passos com sabor a chá e leite com chocolate e decidimos ir dançar para outro lado!!! Vamos para um sitio mais sossegado, porque não conhecer a casa dela?!
Agora a musica toca diferente, o ritmo é mais lento e a distancia entre os dois bailarinos menor.
Menos conversa e mais carinho. Troca de passos e afunda se o abraço que caracteriza o Tango. O tronco mantem se estável enquanto as pernas e a mente fazem acrobacias. Sem dúvida a mente faz acrobacias, é preciso escolher o movimento seguinte! O climax da musica aproxima-se e ... o inevitável ponto sem retorno: O Beijo ... Pausa, suspiro e "tudo está a acontecer tão depressa", concordo mas porque cortar a musica?! A dança continua e os passos multiplicam se. Beijos correm como passos, o ritmo está outra vez mais acelarado e a música para de repente!!! O telefone ... "Quem é?", o namorado! "Lamento, devia ter te dito ..." Mas eu não lamentava e pedi que seguisse a música. Não se para um Tango a meio, e este ainda estava no inicio! Telefonema para o namorado e eu, bom eu não falo a mesma lingua por isso não apanhei mais que
"... desculpa por não ter atendido ... "
A dança continua, e a noite também!
Os dias que se seguiram foram coreografados, com elementos que tentavam ser discretos, mas raramente o eram! Não passavam de passos presos a pedir para ser libertados.
O namorado ... começou um solo e como já foi dito "it takes 2 to Tango"!
Agora estou em frente ao computador dela, a escrever sobre ela, linhas que ela não irá perceber!
Assim se dança o Tango, a dois e com muita paixão!!!



A dança continua ...

Sunday, January 30, 2005

Bus-Stop

A bus-stop in the middle of the city. A big group of people is waiting for the bus, some people have to stay outside of the covered area! The sky is grey and the air feels wet. It starts raining and everybody squeezes into the covered area of the bus-stop and the ones who stay outside open their umbrellas, all except one man! He looks to a little kid, a blue eyed blond little 8 years old boy, on his mothers lap. The kid looks back to him with interest. The man, around 40/50 years, with a small black bear and long hair (not to long), reaches with arms down like he his opening an umbrella, but he has nothing on his hands!!! He lifts the right arm like he is holding an umbrella and a beam of light comes down, lighting a round space around the man! If you could see him you would see a crowd in the rain and one man on a spot of sunshine! If you could see him, but you can't! Only the little boy saw it, all the other people saw a man holding an umbrella and ignored it! The world is a magical place ... but you can only see it with a child's soul!!!

Saturday, January 29, 2005

(sem titulo)

Uma cidade sem chão nem céu, os edificios estendem-se do infinito para o infinito. As pessoas caminham sem rosto, porque escondem os rostos em frascos de cristal, para que possam um dia mostar a alguem especial numa ocasião especial que nunca acontece! Com os rostos juntaram mais tarde um segundo frasco, onde esconderam as palavras! Um terceiro frasco apareceu sem o terem juntado, nesse depositaram-se os sentimentos.
Agora as pessoas caminham sem sentirem, pois de tanto se esconderem esconderam se dos próprios sentimentos!

Um mundo sem limites com pessoas que procuram aprisionar-se!

Mulher

(Porque há nomes que não se repetem, o nome mulher pertence a uma mulher da minha vida)


Quero que saibas que no futuro, em cada beijo que der em cad caricia minha e em cada palavra apaixonada, irá permanecer um suspiro de teu nome ... Para sempre eu, para sempre o teu nome ...
Porque há musicas que têm dono cujo nome ecoa nos nossos ouvidos, e nomes que não se esquecem. Porque há feridas que são a tatuagem de um nome e o reflexo duma dor , dum rosto espelhado num coração. No meu coração teu nome ...
Toda a lembrança de ti é um espelho partido e eu corto-me em cada pedaço, em cada estilhaço. sangro-me e sofro em ti.
Porque morro afogado no eterno lago de teus olhos, o ar que me resta griata teu nome ...
Jamais serás minha mas para sempre serei teu.
condenaste-me á alegria de um sofrimento e ao sofrimento de uma alegria.
Teu nome é me agora proíbido, sofrido mas nunca esquecido! Teu nome é agora ... Mulher
Para sempre teu nome ... Para sempre Mulher!


( a data em que escrevi isto ficou esquecida no tempo, pedida mas não esquecida como os nomes das Mulheres)

The Angel

Amy was an old retires prostitute. She still worked on the same house were she crashed when she was just 15, an old mansion in the suburbs of Paris "La petit maison". Amy choreographed the "dances" for the girls from the "maison" for 23 years, she was now 52 years old. That day was a different day for Amy. She went out of her room around 15:00 for her rehearsal with the "ladies", she was wearing the her best dress, a beautiful black dress that a more enthusiastic client offered her when she was 21. She would were that dress on a very special occasion, but today was just an ordinary day, a Tuesday, a usual slow day, and most of the times the "ladies" would not even perform. Amy respected those girls, she knew that no one was there because they wanted, all these girls were poor women that refused to surrender to death and sold their body and give up their respect, so they would get a roof and food! Those girls, like Amy, never knew love. Often abused, abandoned or forgotten by their parents these girls had no other option, and Amy knew it, so she respected them, she was one of them! Over the years most of the girls from the "maison" began to believe on their own lies about their life's! They often told the clients they were born in convents but fell in lust and found "la maison" like a paradise! Amy told them that story, just like some other older girl told her once, many years ago! But the truth is that the only relation to convent these girls had was the local priest that would sneak in on Monday evenings to spend the donations! After the rehearsal Amy said goodbye like to the girls like she always did: "goodbye my Angels", and the girls all replied by saying "goodbye Amy, see you tomorrow!". But the "angels" didn't see Amy on the next day or ever again, because Amy walked to the small balcony on her room, on the last floor of the "maison", smoked one last cigarette (Amy was an heavy smoker), opened her wings and flew away...

They say Angels are beautiful but Amy had long lost her beauty, they say they don't have any sex but Amy was more women then most women ever where, they say Angels have white wings made of feathers, but Amy's wings were made of black pieces of heavy cloth... They said Amy was a child of the Devil, but that night Amy flew away from "la petit maison" like an Angel!

Monday, December 06, 2004

Não quero querer-te

(critca aos que passam pela vida sem ousar vive-la)


Paro agora sossegado e contemplo uma realidade que me inquieta! Apercebo-me de um sentimento que chegou clandestino e contaminou-me!
Contaminou-me sim, porque se trata duma doença, duma doença de alma! Não pedi que tal me acontecesse mas aconteceu! Tentei nega-lo, mas negar a alma é negarmo-nos a nós e condenarmo-nos á desgraça de não existirmos!
Estava tão bem com a minha infelecidade constante, um grande nada sem picos de energia, sem rasgos de prazer e sem mergulhos vertiginosos de frustação!
Porque me mudaste? Não pedi para ser feliz e sobretudo não te pedi para me fazeres feliz!
A felecidade custa porque depressa finda e renasce em picos orgásmicos, organicos, inconstantes e sem padrão aparente!
Doi mais a infelecidade depois de se ser feliz!
Porque não me deixaste abandonado na vida sem viver?
Agora ensinaste-me a viver e já não suporto a vida de outra maneira!
Sem querer, quero-te e no fundo não o queria.

Monday, September 27, 2004

Goodbye White Horse!

People keep talking about women (especially the young ones) expecting the fairy tale prince, that comes riding in a white horse, to save them! Maybe most people didn't realize yet that the men that wrote the fairy tales are the ones who wish to be saved. They want someone who can save them from reality, I want a women that can save me from reality! Please let me be the prince who got saved by the princess! Please let me surrender my white horse to love!