Saturday, July 28, 2012

Preciso de ti!

Precisava agora de ti. Dos teus beijos, dos teus abraços, dos teus mimos e do teu carinho.

Precisava agora de te ter aninhada em mim. Os teu braços em volta de corpo que oferece frágil protecção a um ainda mais frágil coração. Precisava de sentir o teu nariz frio contra o meu pescoço enquanto cavas uma posição mais confortável em mim. Precisava de sentir o teu cabelo a fazer me cocegas no queixo e de sentir o cheiro do teu champô.

Precisava de sentir as tuas mãos procurarem um espaço entre a minha camisola que desse acesso a minha pele para poderes aquecer as mãos. Precisava da tua perna, que sem jeito se atira sobre o meu colo de modo a abraçares te ainda mais a mim, como se tivesses medo que eu te largasse fugisse. Nunca o faria!

Precisava acima de tudo de saber quem és. De te conhecer, ou saber se já te conheço. Precisava de me encontrar contigo por acaso ou de nos sermos introduzidos um ao outro por um amigo comum. Precisava de desenvolvermos anos de cumplicidade, aventuras, momento bons, maus e outros simplesmente extraordinários.

Precisava poder pensar, daqui a vários anos quando estiveres em mim, o quanto precisei de ti hoje e quão feliz estou agora por ter entre os meus braços.

Precisava de ter esse futuro, esse momento único e irreplicável, agora!

Fragil existencia

Dizer que a esperança é a ultima a morrer é admitir a maldição que é viver em mim.


Fruto de uma educação conto de fadas e de uma imaginação estupidamente optimista.


Dia após dia, a esperança é de facto a ultima a morrer. Aquela constante dor que me perssegue muito para além da razão.


A esperança é aquela dor que teima em persistir. A esperança ataca me os sonhos, enfraquece me a logica e lentamente ... demasiado lentamente, faz me morrer o coração.


A esperança persegue me em cada escolha errada.


A esperança que não reparem naquele erro estupidamente obvio. Aqueles erros cometidos tão facil e simplesmente como acabar por beber mais um copo quando se sabe que ja bebemos demasiado.


A esperança não é estupidez, mas comanda a estupidez como quem comanda um servical, forte em corpo mas fraco em espirito.


A estupidez é em si simples e tem lugar nas mais simples coisas. Na sua simplicidade a estupidez parte de dois principios, também eles, bastante simples.


Qualquer acção cometida em estupidez ou resulta da falta de conhecimento ou, e esta ultima bem mas grave (embora ainda simples), na presença de conhecimento mas ignorando-o.


A esperança é bem mais astuta.


Varios são os que defendem o combate á estupidez, mas não me lembre de ninguém que tenha dito "á que abondonar toda a esperança".


Os argumentos seriam obvios. A esperança é obviamente um forte elemento que interfere com a logica, com a razão e com qualquer outra ferramenta que nos permita fortalecer a nossa existencia.


A esperança torna nos fragis e no entanto enchemos os pulmões de ar para gritar ao mundo o quão forte somos porque não perdemos esperança.


Tristes palermas é o que somos. E a esperança é o obstaculo que não podemos ultrapassar. O obstaculo que se encontra no caminho da felecidade, pois torna tudo mais dificil, tudo tão mais complicado. Dolorosamente complicado.


Não a consigo evitar porque antes de morrer a esperança morro eu, mas por agora vivo na esperança de ser feliz ... cada vez mais alimentando o meu enimigo mais perigoso.


Nemesis da minha existencia.


A esperança amaldiçoa me com sonhos e desejos que não posso realisar ou concretisar. A esperança faz me investir em futuros que não estam lá. Amanhas impossiveis que a razão já me disse para não perseguir.


A esperança é a ultima a morrer e em esperança assisto ao morrer de tudo em mim. Em esperança sou eternamente espectador da minha fragil existencia.

Where are you?

Sometimes you are so close that I can almost see you, I can almost touch you, I can almost know you!

Still, I have no idea who you are.

I grow tired of looking for you and I wish you would just come to me or at the very least tell me where I can meet you!

I have no idea who you are.

I constantly have you at the corner of my eye, like a name half whispered in a crowded room or a smell that was almost there!

Yet I have no idea who you are.

I walk through life and I recognize you. I hear the sound of your hair, the smell of your laughter, the tightness of your lips or the taste of your embrace!

Sadly I have no idea who you are.

Mostly; mostly I miss you! I miss seeing you, touching you, feeling you! I miss being with you! I miss the sound of your laughter, the smell of your hair, the tightness of your embrace and the taste of your lips!

I know exactly who you are, but where are you?